domingo, 23 de agosto de 2009

Campanha Voltando aos Velhos Tempos



















VOLTANDO AOS VELHOS TEMPOS SALVANDO NOSSO PLANETA COM UMA SACOLA NA MÃO


Introduzidos nos anos 70, os sacos de plásticos rapidamente se tornaram muito populares, em especial através da sua distribuição gratuita nos supermercados e lojas, que embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora, não importando o tamanho do produto que se tenha à mão. Esse hábito já foi incorporado na rotina do consumidor, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. O plástico vem tomando conta do planeta desde 1862, quando foi inventado pelo inglês Alexander Parkes, reduzindo os custos comerciais e alimentando os impulsos consumistas da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornaram o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções.
Sendo este produto maléfico a nossa saúde e nosso planeta ficando aproximadamente 100 anos no solo prejudicando nossa saúde dos nossos filhos e netos cercado de sujeira plástica e poluição.
Pensando em colaborar com o Planeta e a Saúde dos nossos munícipes o Escritório Local da EMATER-RIO de São José de Ubá , resolveu dar início a Campanha de conscientização “VOLTANDO AOS VELHOS TEMPOS SALVANDO NOSSO PLANETA COM UMA SACOLA NA MÃO”. Voltando a usar as velhas,boas, MUITO MAIS RESISTENTES e DURÁVEIS SACOLAS DE PANO. Vamos começar a produzir nossa bela sacola de supermercado vai ser muito mais radiante e saudável chegarmos ao supermercado com nossa própria sacola.
Através da conscientização estaremos realizando contatos com os gerentes de supermercado, lideranças, comércio local, etc .Sugerindo a disponibilidade de sacolas de pano aos clientes. Assim ele não terá de comprar milhões de futuros dejetos plásticos onde as novas gerações viverão num planeta mais limpo. Sugerir aos mesmos realizar promoções de incentivo tais como 1% de desconto nas compras,meia dúzia de pãezinhos, ou um grande ABRAÇO...”
Se você não tiver grana, mas tiver alguma habilidade manual, FAÇA as sacolas, PINTE frases legais nelas e vá para a porta do mercado vendê-las. Eis algumas sugestões para as estampas das sacolas:EU SALVO O PLANETA, EU USO SACOLA DE PANO UMA SACOLA NA MÃO E UMA IDÉIA NA CABEÇA: SALVAR O MUNDO USE SACOLA PERMANENTE, PORQUE A TERRA NÃO É DESCARTÁVEL QUEM USA SACOLA PLÁSTICA É BURRO! EU USO SACOLA DE PANO E SOU FELIZ!
Se você for vereador ou candidato , crie leis incentivando o uso de sacolas, sacos, mochilas, malas, maletas feitas de pano, lona, jeans, couro, papelão, folha de bananeira ou outro material BIODEGRADÁVEL.
Criaremos um grupo para realizar um Concurso Municipal nas escolas para incentivar a criação do design das sacolas e estampas.
Se você for gerente de supermercado ou de loja NÃO USE MAIS SACOLAS PLÁSTICAS, pelo AMOR do planeta.
Se você for consumidor, compre ou confeccione sua própria sacola de material não-plástico. E ANDE COM ELA PELO MUNDO, DE MÃOS DADAS PARA SALVAR O PLANETA.
E aí, vamos vender sacolas de pano? É mais uma alternativa de renda nesses tempos difíceis.Será que alguma empresa se habilitaria a produzir esses brindes para uma campanha?Projeto São José de Ubá Oásis da Região Noroeste com Desenvolvimento Sustentável
Devido a falta de conscientização consideramos impossível a mudança do cenário atual sem a colaboração dos governantes através de medidas educacionais e culturais visando a conscientização à médio e longo prazo.

A união faz a força e juntos salvaremos nosso Planeta!!!!

São José de Ubá, 26 de janeiro de 2008






Norma Lúcia Vieira dos Santos
Supervisora Local da Emater-Rio
São José de Ubá-RJ


"Humanizando o Mundo"

Campanha de Embalagens Vazias de Agrotóxicos


COORDENAÇÃO:
- Supervisora Local da EMATER-RIO e Técnica Executora do Projeto Rio Rural GEF: Norma Lúcia Vieira dos Santos

EXECUÇÃO:
-Engº Agrônomo da Defesa Agropecuário-RJ: Paulo Sérgio Silva Leite
-ER-II- EEMATER-RIO Saulo de Tarso Lettiere Martins



A EMATER-RIO, Projeto Rio Rural GEF e Comitê Gestor da Microbacia Santa Maria/Cambiocó (COGEM), realizou no dia 12 de novembro de 2008 o “I Dia do Campo Limpo”, que teve como objetivo mobilizar os responsáveis envolvidos no programa de destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos (agricultores, distribuidores, cooperativas, indústria, fabricante e poder público). No cumprimento da Lei Federal nº. 9974/2000, sendo, portanto os realizadores responsáveis pelo transporte das embalagens vazias a partir das unidades de recebimento até a destinação final (reciclagem ou incineração) e também responsável pelo destino ambientalmente adequado desses materiais.
O Recolhimento foi realizado em todas as vilas do Município relacionadas abaixo:

1 – Ubá – Valão da Serra - Maravilha – Mavorte – Recreio – Ponte Preta Ubá;

2 – Ubá - Cambiocó – Santa Maria - Gaveta, Chalé – Quero Ver – RJ 186 – Ubá;

3 – Ubá - Inveja – Panelão – Vargem Alegre – Cachoeira Alta – Mangueira Serrinha – Cruz da Moça – Ubá;

4 – Ubá – Barro Branco – Colosso – Campo Grande - Jenipapo - Boa Mente – Romão – RJ 186 Ubá.

O evento contou ainda com a exposição de artesanato e lançamento da Campanha de Sacolas Ecológicas, com o objetivo de diminuir o impacto ambiental causado com as mesmas ao meio ambiente.
A supervisora Local e Executora do Projeto Rio Rural GEF Norma Lúcia Vieira dos Santos, deixou uma mensagem especial em comemoração aos 50 anos de Extensão Rural no Estado do Rio de Janeiro e os 30 anos de Extensão Rural no Município de são José de Ubá, que honrosamente ela pode participar de brilhantes trabalhos realizados de grande relevância para os agricultores familiares ao longo destes anos.
A seguir para conclusão do I Dia do Campo Limpo, para completarmos o trabalho de conscientização de todos os tipos de embalagens que agridem o meio ambiente tivemos como palestrante a Extensionista Social-II Rosane Graziolli Bendia do Município de Varre Sai, que falou sobre Desenvolvimento Sustentável, cujo objetivo foi conscientizar a população responsável, por ações de melhoria do meio ambiente dentro da Microbacia Santa Maria/Cambiocó investindo em cidadania e assim criando exemplos positivos para o desenvolvimento Sustentável da comunidade.
Finalizando tivemos uma palestra sobre Coleta Seletiva com o Presidente da Cooperativa Popular Amigos do Meio Ambiente Luiz Carlos Fernandes e Nilza Santos. Mostrando-nos o objetivo da mesma, muito preciso focado na inclusão, através de trabalho formal, de grupos socialmente esquecidos. E o trabalhado que a ITCP - Incubadoras tecnológicas de Cooperativas Populares que é coordenada pelos cursos de extensão universitária centraram os seus esforços em fortalecer a ação da cooperativa para ajudar a fornecer novas respostas e maneiras de diminuir a distância entre trabalho, economia e cidadania.
Assim vem trabalhando esta Cooperativa em prol de ações que aumentam a qualidade de vida através de sua própria ação contínua e não através de ciclos ocasionais. A “memória que a mesma quer deixar é a das conquistas possíveis através do trabalho em equipe na luta para combater a pobreza”.

Com isto tentamos mostrar que as Cooperativas só se tornarão fortes quando houver a consciência verdadeira do indivíduo o que é trabalhar em grupo como traduz muito bem um lindo provérbio chinês que afirma: "Dê um peixe a um homem e você o alimentará por um dia; ensine-o a pescar e você o alimentará pela vida inteira.”.
O evento contou com a participação de 45 pessoas entre jovens, mulheres, lideranças locais e agricultores familiares.


APOIO:

Prefeitura Municipal de São José de Ubá;
Associação de Revendedores;
Associações dos Produtores Rurais de São José de Ubá;
Rádio Ubá FM 104,9;
Grupo: Cogem Santa Maria/ Cambiocó


Lave e devolva as embalagens vazias de agrotóxicos.
A natureza agradece.




Riscos na Aplicação de Agrotóxicos

Agrotóxicos são produtos químicos usados na lavoura, na pecuária e mesmo no ambiente doméstico: inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos; além de solventes, tintas, lubrificantes, produtos para limpeza e desinfecção de estábulos, etc.
Existem cerca de 15.000 formulações para 400 agrotóxicos diferentes, sendo que cerca de 8.000 formulações encontram-se licenciadas no País.
(O Brasil é um dos 5 maiores consumidores de agrotóxicos do mundo !).
O agricultor brasileiro ainda chama o agrotóxico de remédio das plantas e não conhece o perigo que ele representa para a sua saúde e o meio ambiente.
Uma pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS, em 12 países da América Latina e Caribe, mostrou que o envenenamento por produtos químicos, principalmente o chumbo e os pesticidas, representam 15% de todas as doenças profissionais notificadas.
O índice de 15% (mostrado acima) parece pouco, entretanto, a Organização Mundial de Saúde - OMS afirma que apenas 1/6 dos acidentes são oficialmente registrados e que 70% dos casos de intoxicação ocorrem em países do 3o. mundo, sendo que os inseticidas organofosforados são os responsáveis por 70% das intoxicações agudas.
O manuseio inadequado de agrotóxicos é assim, um dos principais responsáveis por acidentes de trabalho no campo. A ação das substâncias químicas no organismo humano, pode ser lenta e demorar anos para se manifestar.
O uso de agrotóxicos tem causado diversas vítimas fatais, além de abortos, fetos com má-formação, suicídios, câncer, dermatoses e outras doenças. Segundo a OMS, há 20.000 óbitos/ano em consequência da manipulação, inalação e consumo indireto de pesticidas, nos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Os principais assuntos relativos aos riscos na aplicação de agrotóxicos, dizem respeito a:
escolha e manuseio
transporte
armazenamento
aplicação
destino das embalagens
legislação O Brasil supera em 7 vezes a média mundial de 0,5 kg/hab de veneno. Nossa média, no início dos anos 80, era de 3,8 kg/hab, número esse que ficou maior em 1986, com a injeção temporária de recursos do Plano Cruzado. Então, o consumo saltou de 128.000 t para 166.000 t/ano.
O consumo cresceu, de 1964 para 1979, de 421%, enquanto que a produção das 15 principais culturas brasileiras, não ultrapassou o acréscimo de 5%.

ALTERNATIVAS:
armadilhas para insetos,
sacos para frutas ainda no pé,
aviação agrícola,
plasticultura,
manejo integrado de pragas,
plantio direto,
uso de plantas resistentes,
culturas trangênicas, e
agricultura ecológica.

São José de Ubá - O Oásis da Região Noroeste com Desenvolvimenteo Sustentável




São José de Ubá-RJ - A partir de 2001
por Norma Lúcia Vieira dos Santos
'O Oásis da Região Noroeste com Desenvolvimento Sustentável.'Sou Extensionista Social da EMATER-RIO (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro), Pós Graduada Planejamento Escolar, Educação Ambiental e Gestão Territorial, Psicopedagogia e Pós Graduando Análise Ambiental e Gestão Ambiental na Empresa onde trabalho prestamos serviços a população que mora nas áreas rurais.A nossa atuação nos tempos atuais vem adquirindo cada vez mais importância nas áreas prioritárias tais como: Educação, Saúde, Segurança Alimentar, Saneamento básico,etc...Quando reunimos famílias rurais, não só passamos informações como também estabelecemos ou viabilizamos um processo de conscientização sobre as questões da comunidade que vai levar os indivíduos a uma tomada de posição sobre sua realidade local (regional/nacional), diferente da anterior.Trabalho no Município de São José de Ubá-RJ, um Município de criação recente, mas sua história é remota, datando ainda do século XIX.Durante o período entre o surgimento da localidade até meados da década de 60, prevalece como base da economia local, o cultivo a diversificação de produtos agrícolas: café, cana de açúcar, feijão, algodão e milho, e em média escala a pecuária leiteira.A partir da década de 60, inicia-se o desenvolvimento do plantio do Tomate 'o cognominado ouro vermelho'.Atualmente São José de Ubá ocupa o 1º lugar no ranking estadual de produção de tomate é o 5º de produção nacional.Nosso Município além de acumular o título de maior produtor de tomate do estado do Rio de Janeiro, tem também o título de cidade da Região Noroeste dotado com a menor área de mata nativa com apenas1% da área total do município coberta por área revegetada.O processo de desmatamento para fins lucrativos e as queimadas desordenadas para limpeza dos terrenos veio ocorrendo ao longo das décadas com os diversos cultivos produzidos no Município, o despreparo dos produtores na utilização dos defensivos agrícolas e manejo do solo aumenta os riscos de degradação ambiental e da sua própria saúde.O Município não possui nenhum curso de rio, onde ao longo dos anos com a falta de conscientização da população na busca desenfreada sem métodos adequados, para alcançar maior produtividade deixou São José de Ubá , em estado crítico de esgotamento ambiental, com o agravamento da população que vive em condições sofridas, cada vez mais evidentes.A degradação ambiental alarmante tem como causas mais visíveis, a escassez hídrica, face ao desmatamento predatório em grande escala, o mau uso nas práticas agrícolas.Com o assoreamento dos ecossistemas de água doce, a desregulagem do sistema hídrico, a escassez de água e o empobrecimento da biodiversidade. Assim nosso Município se tornou mais seco e bastante problemático, apresentando fenômeno possivelmente um processo de desertificação em andamento.Preocupados com esta situação no ano de 2001 a EMATER-RIO e a Prefeitura Municipal, lançou um Projeto de transformar 'São José de Ubá no Oásis da Região Noroeste Fluminense Cidade com Desenvolvimento Sustentável'.A tônica deste Projeto é de se trabalhar com Educação Ambiental estabelecendo diferenças entre as diversas técnicas a serem aplicadas tanto na zona rural como na urbana, uma vez que estes ambientes apresentam características próprias tais como: população, flora, fauna, comportamento local entre outros. Com essas diferenças é que vamos ampliar na consciência da população a formação do conceito de que a qualidade de vida está intrinsecamente relacionada a um ambiente equilibrado .Toda a população deve estar, bem consciente , para que esse processo se transforme num exercício de cidadania, onde os conhecimentos de todos funcionarão como um ponto de partida para a compreensão de diferentes realidades,aumentando a percepção dos problemas particulares de cada grupo, até se chegar a um consenso sobre a melhor maneira de se efetivar a gestão de seu ambiente.Em nosso Município objetivamos a mudança de visão do meio ambiente, através de práticas interligadas aos eventos e fatos históricos ocorridos no passado, até os problemas ambientais presentes, gerados tanto pelas sociedades passadas como pelas atuais.Portanto, ninguém melhor do que aquele que convive com toda essa dificuldade, seja ele Prefeito, Comerciante, Técnico, Produtor, Professor, etc., para realizar essa tarefa conjunta, planejada de acordo com a realidade vivenciada no seu cotidiano, visando o desenvolvimento sustentável adequado e justo para o nosso Município.Todos adquirindo a consciência real da inter-relação entre o homem e o meio num instrumento essencial para mostrar a necessidade de uma efetiva mudança de comportamento de padrões de sobrevivência enquanto ainda é possível reverter o processo de degradação ambiental e humana deflagrada pelas mãos do homem.Como sabemos da importância deste Blog que esta sempre publicando excelentes reportagens que abordam todos os aspectos que necessitamos, achei por bem passar a você responsável pelo mesmo esta matéria sobre o' Projeto Óasis ' lançado em 2001 em São José de Ubá.É somente através de parceiros comprometidos com seriedade no desenvolvimento de um País mais justo com mais igualdade de qualidade de vida para todos, que vamos realmente a médio e longo prazo transformarmos a nível local, regional, nacional e mundial o nosso Planeta num verdadeiro 'Oásis'.

Norma Lúcia Vieira dos Santos
Supervisora Local Emater-Rio São José de Ubá
Norma Lúcia Vieira dos Santos

Humanizando o Mundo